Autores: Dr. Luiz Henrique Xavier da Silva (Departamento de Qualidade) e Airton Felini de Aguiar (Diretor e Responsável Técnico).
Medidas a serem tomadas no período de transição seca-águas
Após um período prolongado de estiagem, marcada pela escassez na produção de forrageira, eis que a chuva começa a cair. O que fazer, nesse período conhecido como transição seca-águas?
Essa decisão ela deve ser pensada e analisada de acordo com as ações adotadas durante o período de escassez. Primeiro devemos pensar na principal fonte de alimento, o pasto, o que foi feito para amenizar o pastejo em excesso? Uma vez que as condições climáticas não favoreceram no seu desenvolvimento, utilizou produtos de suplementação (sal ureado, proteicos, proteico energético ou ração)? Qual a condição corporal que os animais chegaram nesta fase de transição? Após uma análise de forma geral duas conclusões poderão ser apontadas, sendo elas:
1º Se a propriedade apresentou no final da seca condições de pastagem muito baixa e seca (Figura 1), com uso apenas de suplemento mineral ureado e os animais provavelmente apresentaram perca de peso chegando em condições corporal baixa, algumas ações devem ser tomadas, uso de suplemento proteico para recuperação desses animais o mais rápido possível, principalmente se for vacas que geralmente estão em uma fase delicada, pois acabaram de parir, estão amamentando e precisa ter condição corporal boa para emprenhar novamente, se for touros que irão entrar na estação de monta, ficar atento para seu estado corporal, se necessário entrar com uma suplementação proteico/energético para possibilitar a sua mantença em condições ideais durante a estação. Na pastagem o uso de vedação de piquetes e adubação de cobertura poderá elevar a taxa de crescimento da mesma, podendo melhorar sua produção nesta época de condições climáticas ideais ao seu desenvolvimento.
Figura 1. Situação de pastagem durante o período seco, resultado de pastejo excessivo.
2° Se a propriedade chegou ao final do período seco com produção considerável nem que seja de massa seca de forragem “bucha” (Figura 2), os animais foram submetidos ao manejo nutricional adequado com suplementação proteica, sal ureado ou sal aditivado e certamente não ocorreu perca de peso, neste caso, durante o período chuvoso recomenda-se voltar a suplementação mineral e aproveitar as tecnologias alimentares adotadas pela Cerrado Alimentação Animal, como os aditivos alimentares.
Observações: durante as chuvas é comum encontrar animais com o traseiro sujo, isso ocorre devido os “brotos” que vão surgindo, pois apresentam alta digestibilidade com aumento da taxa de passagem, nessa condição, o uso de aditivos, poderá auxiliar na velocidade de quebra da proteína do capim, resultando em maior aproveitamento da forragem consumida pelo animal e, consequentemente, melhorar o desempenho. Cuidado redobrado em produtos que contenham ureia, o acúmulo de água no cocho de produtos ureado, se acaso o animal beber, poderá levar a intoxicação do mesmo, por isso recomenta-se fazer um furo na lateral, logo acima do nível do produto colocado.
Figura 2. Situação da pastagem durante o período seco, resultado de pastejo controlado.
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